sábado, 28 de maio de 2022

Professora Giraleta em como pode

 

Professora Giraleta em como pode

 

A professora Giraleta

É uma mistura de girafa com borboleta

Sempre atenta e feliz

Ela tem uma turminha de alunos muito espuleta

Crianças alegres e cheias de energia

Que fazem a sua alegria!

Mas tem momentos de muito tormento

Quando algum estudante atua transformando tudo em uma pequena tormenta

Então ela teve uma ideia!

Disse aos queridos estudantes:

- Sabe aquele momento que parece uma tempestade?

Onde um amiguinho morde, bate ou grita.

Esse momento é de alerta!

Então vamos combinar uma senha secreta?

Se for algo que incomode como grito bem grande:

Vamos dizer: tempestade!

Ou se preferirem podem dizer: trovão

Já que grito assusta e nos tira do chão

Se for uma mordida ou empurrão

Que tal dizer: tufão

Pois as emoções do amigo estão em turbilhão!

Para acalmar a tempestade

Que tal ter mais piedade?

Vamos ajudar o colega e dizer algo que acalme:

- Respire devagar para a tempestade acalmar!

ou

Que tal um tempinho para a calma voltar?

E quando a calma voltar, oba podemos brincar!

Você pode escolher e ver como pode se sentir melhor

Se preferir pode se imaginar cheirando uma flor

Até a respiração abrandar e o coração acalmar

Depois no momento de calmaria

Vamos brincar, que alegria!

E assim a professora Giraleta sempre atenta

Diz para seus queridos estudantes como podem agir

Mostrando que existem caminhos alternativos

Da tempestade a calmaria

Podem surgir muitos momentos de alegria!

💦💨💗

Esse conto pode ser usado num Círculo de Paz com as crianças na cerimônia de abertura ou em sala de aula.

Abaixo sugestão de plaquinhas que podem ser usadas para ajudar a ilustrar a ideia.





Sugestões para alcançar a calmaria nos momentos de tempestade emocional:
- Respiração calma e lenta: Cheira flor e apaga a vela
- Respiração calma e lenta: encher e esvaziar o balão
- Abraço borboleta
- Carinho quente para o coração: esfregar as mãos e desejar tudo de bom que deseja para acalmar o coração como amor, carinho, respeito, etc.

Andrea Leandro
Meditando com a Gurizada

Observação: Texto também publicado no blog Meditando com a Gurizada.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Pu e Mô - os irmãos pulmões

 


Pu e Mô – os irmãos pulmões

 

Hoje vou contar a história de dois irmãos que adoram fazer fuzarca. Brincam tanto que chegam a perder o fôlego. Mas um dia suas aventuras os levaram para um lugar que não sabiam como sair de lá! O que será que aconteceu?

Os dois adoravam andar de bicicleta pelo bairro. Um dia resolveram fazer um caminho diferente e acabaram numa estrada de chão batido, sem calçamento. Curiosos que eram sua exploração pelo local - nunca investigado por eles antes – acabou numa aventura de garotos perdidos. Até perceberem sua situação se divertiram muito observando os pássaros e a beleza das árvores até que resolveram parar e olhar para trás e se darem conta que não sabiam onde estavam. Ambos ficaram sem alento!

- Pu começou a ficar sem ar. A respiração estava acelerada de tanto medo. Já Mô estava furioso por terem sido tão descuidados. Sua respiração estava igualmente rápida e ofegante. Um por medo e o outro por raiva. Olhavam para os lados e não sabiam o que fazer até que ambos se encararam, se deram as mãos e lembraram o que sua mãe – Dona Cora, sempre lhes dizia: - Meninos, quando estiverem com as emoções fora de órbita lembrem-se de se darem as mãos e respirarem bem devagar. Então, foi o que os dois fizeram. Pu começou: Inspira e o Mô dizia expira. Repetiram algumas vezes.

No início ainda muito rápido, mas à medida que diminuíam o ritmo da respiração iam se acalmando. Até que ambos pensaram e falaram juntos: É só voltar pela mesma estrada por onde viemos!

Assim ambos voltaram e logo estavam em casa, sãos e salvos. E se deram conta que quando estão calmos conseguem raciocinar melhor. E que nas próximas aventuras irão tentar ser mais cuidados. Já isso é uma outra história!

 

Andrea dos Santos Leandro

Criadora do conto






terça-feira, 6 de outubro de 2020

Os irmãos cérebro: Célio e Xisto

 


Os irmãos cérebro: Célio e Xisto

 

Célio sempre sério e Xisto sempre criativo são dois irmãos muito unidos, mas de vez em quando não conseguem se entender. Sua mãe Cora coração fica sempre querendo que os dois estejam bem e sem brigas. Qual mãe não quer isso?

Então um dia ela falou com os irmãos: - Meninos que tal um desafio! Vocês conseguem passar um dia sem brigar? Os dois se olharam com um olhar maroto. Sabiam que não seria fácil. Afinal adoravam um desafio e então toparam.

Logo de manhã cedo quando Xisto estava fazendo os exercícios da aula de matemática, surgiram dúvidas, sua mão não parava quieta batendo o lápis na mesa. Célio já estava irritado a ponto de brigar com o irmão então lembrou do desafio da mãe. Se tinha uma coisa que ambos os irmãos tão diferentes em muitas coisas, tinham em comum era adorar um desafio. Então, resolveu ajudar o irmão.

- Xisto, o que está acontecendo? Perguntou Célio olhando o caderno do irmão.

- Não consigo resolver essas questões de matemática. Parecem grego.

Célio, pensou: Grego, nada haver! Ok. Vamos tomar um pouco de água para lubrificar o cérebro.

- Sério Célio? Responde Xisto debochando.

- Quer minha ajuda ou não quer? Fala desafiando Célio.

- Sim, sim. Responde prontamente Xisto.

- Quem sabe respira devagar e agora coloca a mão no ombro esquerdo e gira para lá e para cá. Bem assim, demonstra Célio. E agora do outro lado, depois de fazerem algumas vezes o exercício da coruja.

- Agora tenta fazer de novo os exercícios. Consegue?

- Deixa eu ver. Uhhhh. Não parece mais grego. Valeu irmão!

Depois que terminou os exercícios de matemática Xisto foi chamar o irmão para jogar bola. Quando olhou ele na mesa da cozinha sentado chegou a ver fumaça saindo da cabeça. Mas, na verdade era a panela atrás dele. Ufa que susto!

Xisto achando a cena engraçada falou com o irmão: - Célio achei que estava saindo fumaça da tua cabeça hehehe.

- Pois é, acho que está. Preciso fazer um texto e não consigo criar uma história.

-Então, agora posso te ajudar. Que tal bocejar com vontade e massagear a mandíbula? Os dois fazem juntos rindo das caretas.

Agora a diversão mesmo diz Xisto sorrindo. Vamos fazer desenhos no ar. Com as duas mãos. Vamos soltar esses braços e a imaginação.

- Que tal? Surgiram ideias? Pergunta ao irmão.

- Uau legal! Já sei o que escrever! Obrigado! Responde Célio agradecido.

Um tempo depois Xisto convido Célio para jogar bola: Vamos lá irmão comemorar nossa parceria jogando bola.

No final do dia a mãe feliz de ver a sinergia dos irmãos chamou os dois e falou do seu orgulho. Parabéns meninos gostei do que vi! Foi um delicioso desafio. Assim integrados vocês se divertem mais. não é?

Ambos respondem em coro: - Com certeza mamãe!


Andrea dos Santos Leandro

Autora


Vídeo da live da contação deste conto:





segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Onofre o amigo mais doce



Onofre o amigo mais doce

Muitas histórias tem seus altos e baixos e a do Onofre também. Hoje é conhecido como Onofre o amigo mais doce, mas nem sempre foi assim. Teve uma época que seu apelido ficou tão desagradável que ele quase pediu para mudar de escola. Mas antes disso algo incrível aconteceu que mudou o rumo da história do jovem Onofre.

Vamos iniciar pelo começo. Onofre, um menino tímido sofre de uma doença estomacal que causa gases com cheiro desagradável e não tem tratamento que ajude. Ele mesmo tentando se isolar tem momentos que isso não é possível. Principalmente em sala de aula. Mesmo pedindo para a professora para sentar-se perto da janela, da porta ou longe dos colegas chega momentos que o cheiro se instala e os colegas já fazem cara feia. Mas isso não foi o pior na vida de Onofre. Num fatídico dia, que o menino gostaria que não tivesse existido ele passou a ser conhecido como: Onofre rima com enxofre.

Essa era a frase que o menino passou a ouvir todos os dias depois que na aula de ciências a professora explicando sobre o enxofre um colega disse que o cheiro parecia com o do Onofre. Para quê? A professora tentou apaziguar, mas o estrago já estava feito.

O menino enrubesceu e saiu correndo chorando. Ficou trancado no banheiro até a mãe vir buscá-lo. Com todo amor e carinho ela abraçou o filho e o levou para casa. Era sexta-feira e daria tempo de achar um jeito de desmanchar essa tempestade.

- Filho, ela disse com todo acalanto. – Imagino que está sofrendo e a tua chateação. As crianças não entendem o que você passa e o teu sofrimento. Também não queremos que elas passem por isso. Seria um mundo tão melhor se as pessoas se colocassem no lugar das outras e não julgassem e apontassem o dedo quando algo é diferente ou para elas desagradável. Mas, saiba que aqui nos meus braços você sempre terá um aconchego. E quando na escola ou outro local te incomodarem sobre a tua situação busca na tua mente esse pensamento: isto é uma ação natural do meu corpo, não representa todo o meu ser. Sou muito mais do que isso, sou um universo inteiro de possibilidades.

Infelizmente na escola os colegas não tinham o mesmo entendimento. E a chacota era geral. E Onofre acabou se conformando com o apelido. Já não mais brigava, já não mais avisava ninguém. Aguentava sozinho e triste ia levando a vida.

Até que um dia teve um passeio da turma do Onofre num sítio da cidade. Onde as crianças iam conhecer animais silvestres e entender um pouco mais sobre a vida no campo. Num determinado momento todos começaram a se perguntar onde estava a Valentina. Ninguém mais a tinha visto.

Preocupados se reuniram em grupos para procurar a colega. Ninguém queria ficar junto com Onofre que triste se sentou num banco para esperar. Mas então pensou: - Vou ajudar também! Melhor que ficar aqui sentado. Então, saiu sozinho. Foi para um lado onde ninguém tinha ido e de repente um dos seus “puns” mais fedorentos saiu. Ele ficou morrendo de vergonha. Mas não tinha ninguém perto para reclamar. Até que ouviu uma voz fraca: - Onofre, Onofre!

- Ele assustado foi em direção a voz e encontrou Valentina caída no chão.

- Como você sabia que era eu? Depois que perguntou se deu conta da razão.

- A menina vendo que ele entendeu caíram ambos na risada.

- Obrigada Onofre por me achar. Pode chamar a professora. Não consigo caminhar. Meu pé dói muito. Falou Valentina feliz por alguém a ter encontrado, depois de ter caído e não mais conseguido se levantar.

Onofre correu. Chamou a professora e voltou voando para onde estava Valentina. Enquanto chegava a ajuda ele deu uma bala para a menina e ficou conversando sobre o lindo lugar.

No dia seguinte quando todos voltaram às aulas. Valentina levou uma caixa de bombons para Onofre e entregou na frente de toda a turma e disse: - Onofre não rima com enxofre. Onofre rima com amigo mais doce. Desculpe pelo jeito que a gente te tratou. Você foi tão amigo. E a gente sempre te tratando mal. De agora em diante vamos te respeitar.

Depois daquele dia a turma se esforçou e juntos conseguiram superar. Respeitar mais o colega e mesmo nos momentos do “cheiro desagradável” juntos pensavam em soluções: hora de ventilar. Até na aula de artes todos criaram um leque colorido. E assim procuraram levar numa boa sem ofensas e sim com soluções criativas ajudar o colega Onofre a também lidar com sua situação peculiar. Então, Onofre compreendeu que a frase que sua mãe pediu para repetir mentalmente fazia todo sentido: isto é uma ação natural do meu corpo, não representa todo o meu ser. Sou muito mais do que isso, sou um universo inteiro de possibilidades. E a partir daquela data Onofre passou a ser conhecido como o amigo mais doce.

Andrea dos Santos Leandro
Autora


💓💓💓

Esse conto pode ser utilizado em Círculos de Paz ou em sala de aula para tratar de vários temas, por exemplo : Respeito, Amizade, Fluídos do corpo, Bullying etc.



terça-feira, 5 de novembro de 2019

O primeiro passo é o mais difícil



O primeiro passo é o mais difícil

Augusto é um menino muito ativo. Gosta de jogar, pular e saltar. Mas tem uma coisa que o deixa muito melindrado. É quando tem uma mudança no ar. Por causa do trabalho do seu pai. Ele vive mudando de cidade. Quando faz um amigo, logo logo acaba tendo que se afastar por causa das mudanças quase anuais.

Sua mãe que não gosta de ver o filho sofrer sempre diz com um grande sorriso: Vamos lá Augusto, o primeiro passo é o mais difícil, os próximos serão mais fáceis pois já iniciou o caminho. E me mostra como encher o peito de ar, levantar o pé direito e dar o primeiro passo: seja para dar olá para um novo amigo, entrar na casa nova ou como vai acontecer esse ano. Além de mudar de escola vou iniciar o sexto ano. Não mais terei apenas um professor ou professora da turma, mas serão vários.

Uns dias antes de iniciar as aulas surtei, corri, e pulei era demais para minha cabeça ter que enfrentar essa situação. Por mais que meu pai dissesse. – Meu filho, agora vamos ficar nessa cidade mais tempo. Consegui mudar minha atividade e me estabilizar.

Mesmo minha mãe dizendo agora poderá ficar mais tempo perto dos amigos novos. A mudança seria também grande demais. Não seria mais Dona Chiquinha o ano todo ou Dona Maricota. Seriam várias professoras ou professores.

Então, quando já tinha surtado, pulado e até gritado meu irmãozinho Pedro de 4 anos veio até mim e disse: - Gusto – é assim que ele me chama - Me leva para a escola junto, mamãe disse que você terá um monte de professoras para te abraçar. Eu gosto de abraço! Posso receber também?

Então, diante do gigantismo do meu pequeno irmão percebi que esse primeiro passo difícil poderia ser muito legal. Não só conheceria novos colegas, mas novos professores. E quem sabe todos fossem tão legais quanto a Dona Chiquinha ou Dona Maricotas. Meu coração começou a bater num ritmo mais ameno e não mais como uma escola de samba. Quem sabe o sexto ano não seja tão assustador e sim bem legal. Vamos lá então dar o primeiro passo...

Andrea dos Santos Leandro


Esse texto fiz para usar como abertura dos Círculos de Paz. A ideia era falar sobre as mudanças. Principalmente para o gurizada do 5º ano que vai o 6º ano. Fica a sugestão para usar em aula para falar sobre essa e outras mudanças na vida das crianças e explicar ideias de como elas podem lidar com esses momentos.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Gurizada Meditando


Gurizada meditando

Zenzinho é um menino meio espoleta, adora ir à pracinha do bairro brincar de parkour, jogar bola, soltar pipa, bola de gude e, quando está em casa, jogar vídeo game. Numa bela tarde de domingo, ao chegar à pracinha, deparou-se com um som estranho. Lá debaixo de uma árvore frondosa, vê uma menina sentada com as costas retas, de olhos fechados e sorridente dizendo espaçadamente:
 - AAA, AAA, AAA
- EEE, EEE, EEE
- III, III, III
-  OOO, OOO, OOO
- UUU, UUU, UUU
- OMM, OMM, OMM.

Com o som inesperado no final não resistiu. Interrompeu a garotinha com os cabelos presos num lindo rabo de cavalo. Ela, assustada, abriu os olhos rapidamente e viu um menino de pé ao seu lado com olhar curioso.
- Ei! O que você está fazendo? O que são esses sons engraçados? Voltou para a educação infantil com esse AEIO hahaha! Perguntou zombeteiro Zenzinho.
- Não. Isso é meditação! Não vejo nada de engraçado nisso. E eu acho bem legal de fazer.
- Ok! Não quis ofender. Só achei diferente! Desculpou-se Zenzinho.
- Minha Vó ensinou essa meditação bem simples do AEIOU e termina com o OM - um mantra que ajuda! Sou neta da Dona Áurea que mora ali na esquina. A menina apontou a direção com o dedo.
- Eu sou o Zenzinho, moro na outra quadra. Mas por que você está meditando?
- Ok, eu sou a Diana, como sou muito avoada e minhas notas não andavam lá muito bem, vovó disse que meditar poderia me ajudar.
- E ajudou? Perguntou Zenzinho curioso. Lembrando-se que as suas notas também não andavam lá muito boas.
- Sim. Ela disse que ao me concentrar na minha respiração, bem devagar no entrar e sair do ar já era um começo. E hoje estou fazendo a segunda parte, que é a meditação que você ouviu.
- E por que está fazendo aqui na praça?
- Gostei desse cantinho e a vovó disse que num lugar sossegado é bem melhor de meditar. E se é perto da natureza melhor ainda!
- Bateu a curiosidade! As tuas notas melhoraram mesmo?
- Não fiz prova ainda, mas consigo prestar mais atenção no que estou estudando. Antes a cabeça ficava viajando para todo lugar.
- E agora não? Perguntou Zenzinho mais interessado no assunto.
- O segredinho é um pouco antes de estudar fechar os olhos. Prestar atenção na respiração por uns minutinhos. Nossa! Parece que a mente clareia. Bem mágico hehehe! Comentou Diana encantada.
- Ah tá! Vou acreditar? Falou incrédulo Zenzinho.
- Não quer experimentar? Quem sabe você gosta e as suas notas melhoram, heim?
- Mantras, meditação... Não sei se isso é para mim. Gosto de movimento e não ficar parado. Falou Zenzinho com ar de que aquilo não era para ele.
- Não foi fácil para mim no início. A cada dia fica mais simples. Estou até gostando sabe? Não quer tentar mesmo? Diana falou num tom desafiador.
- Gosto de desafios! Taí, não custa tentar. Sou um aventureiro por natureza, já desbravei tudo por aí fazendo parkour...
Diana não o deixou terminar a frase. Complementou entrando na brincadeira: - E agora vai desbravar os mistérios da mente. E fez um gesto com as mãos. Colocando-as na cabeça e depois levantando os braços para cima.
Nesse momento ambos caíram na risada.
- Então, vamos lá! Convidou Diana.
- Sim, enquanto está sossegado por aqui. Daqui a pouco a gurizada chega para jogar bola, daí vai ser aquela zoeira. Zenzinho comentou se dando conta.
- Quem sabe se juntam a nós! Diana disse animada com os olhos brilhando. Imaginando mais crianças meditando com eles.
- Não sei. Eu vou experimentar primeiro a meditação e depois jogar bola. Quem sabe ajuda a fazer mais gols? Agora são os olhos de Zenzinho que brilharam ao se imaginar fazendo mil gols.
- Meninos! Já é um motivo para começar hehe. Comentou faceira Diana.
E os dois, embaixo de uma grande árvore fazendo uma sombra gostosa, numa tarde de domingo, sentaram-se de costas retas e começaram: AAA, ...

Andrea dos Santos Leandro



Esse texto concorreu no IV Concurso  de Literatura Infantil Ignez Sofia Vargas em Santa Maria/RS em 2016.

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Meditando com a gurizada: Gurizada Meditando